segunda-feira, 24 de julho de 2023

Cuidado com a verruga no dedo

 

Outro dia estava ouvindo um episódio de um podcast sobre as "Fake News" de quando éramos crianças. Então falaram daquela crença popular de que quando apontamos para uma estrela, aparece uma verruga no dedo com o qual apontamos.

Na hora eu lembrei que o universo observável tem trilhões de galáxias, cada uma com trilhões de estrelas. Isso "jogando" para baixo esses valores.

Então, só posso concluir que cada um dos mais de 7 bilhões de habitantes da Terra deveria ter milhares de verrugas em cada um dos dedos das mãos e dos pés, haja vista que é um evento certo estarmos apontando para estrelas com todos os nossos dedos o tempo todo.

A propósito, eu nunca tive verrugas nos dedos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

PEQUENO TEXTO REFLEXIVO SOBRE VOTO PARA CASAS LEGISLATIVAS FEDERAL E ESTADUAIS


Olá pessoal! Aqui quem vos fala é o Ju. Que calor né? Lembrem de beber muita água!

Eu gostaria de dar um toque sobre a eleição de deputados estaduais e federais, sobre essas coligações que o narrador leva quase um minuto para falar todos os partidos que fazem parte delas.

Você já teve a sensação de que os deputados que você vota quase nunca se elegem? Pois é. Você não enlouqueceu. Isso acontece PORQUE, não necessariamente, o voto que você deu para aquele seu conhecido amigo ou conhecida amiga não necessariamente será computado a ele(a).

Explico.

As câmaras estaduais e federal têm um número fixo de vagas/cadeiras.

Para facilitar, suponhamos que sejam 100 cadeiras e 1.000.000 (um MILHÃO) de eleitores. Nesse exemplo, cada vaga/cadeira precisa de 10.000 votos para ser preenchida por uma coligação. A ordem de preenchimento segue os mais votados da coligação. Mesmo que os mais votados da coligação do candidato que você votou pensem muito diferente dele.

Vamos a um exemplo hipotético e maluco:

Imaginemos que Bolsonaro, Lula, Ciro e Simone não fossem candidatos à presidência, mas a deputado(a) federal e estivessem coligados. É fato que os quatro possuem praticamente 100% do eleitorado, mas o Bolsonaro pensa MUITO diferente dos outros três, os quais pensam diferente entre si, mas possuem vários pontos em comum.

Para o bem do exemplo, suponhamos que daqueles 1 milhão de eleitores, 4 mil votem em Bolsonaro, 3.500 em Marina, 3 mil em Lula e mais 2 mil em Ciro, sendo eles os mais votados da coligação. Suponhamos que a coligação deles conseguiu, no total 15.500 votos. Bolsonaro seria eleito, mesmo considerando que a soma de votos de ideiais mais próximos (3.500 + 3000 + 2000) superem a quantidade de votos de Bolsonaro na coligação. 

Coisas muito parecidas com esse exemplo acontecem porque no Brasil existe uma salada tão grande de ideologias mal formuladas e mal representadas que, na maioria das vezes, os partidos se coligam por puro fisiologismo. Tempo de TV, principalmente.

O que eu quero dizer com tudo isso, que esse sistema, quando somado com o cenário político brasileiro permanente (não dá pra dizer que é só atual), dificulta demais a escolha de voto para deputado?

Exatamente.

E mais do que isso, uma sugestão que dou é: que veja quem faz parte da coligação do(a) candidato(a) que você pretende votar para deputado. Caso haja pessoas nessa coligação que não tenham nada a ver com a sua escolha, considere não votar nele, pois seu voto pode ajudar a eleger essas pessoas.

#pas